PARTIDO ANUNCIA QUE EM 2016 DISPUTARÁ O EXECUTIVO E LEGISLATIVO MUNICIPAL.
Em reunião realizada nesse mês de janeiro, com a presença de
lideranças locais e apoiadores, o PSOL Macaúbas vem debater sua trajetória partidária
no município. O objetivo do partido, em nível de política local, é propiciar
aos macaubenses uma alternativa partidária que irá primar pela atuação
independente e autônoma, partindo dos pressupostos básicos da coerência,
honestidade e seriedade, evitando, com isso, as coligações e alianças espúrias
que vivenciamos atualmente, de forma contundente, em nosso município. Com isso,
tendo em vista a crise política instalada na cidade, o PSOL discute seu
posicionamento para as eleições municipais de 2016. E é claro, que diante do
quadro político atual o PSOL não vai adotar postura passiva e lançará
candidaturas próprias para a câmara e prefeitura nas próximas eleições.
Manoel Fernando, Prof.
Yestenil Fabrício, Adolfo Rêgo, Tiago
Lima, Francisco Emílio e Geovane Rêgo.
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Foram discutidas as saídas que o partido deverá
encontrar diante da monopolização do poder na cidade, num ranço quase
oligárquico, na qual a preocupação dos integrantes do poder é a manutenção da
estrutura da velha política, onde, a troca de favores, constitui o principal
fator de exploração da população. Acrescenta-se nesse aspecto, que o fator
cultural é um grande empecilho. Faz jus dizer que a política local abre pouco
espaço para discussões legítimas e sérias, estando baseada, sobretudo, em
festas, churrascos e alcoolização da população, sendo objetivo dos candidatos
causar o "entorpecimento" dos eleitores, para assim cooptá-los mais facilmente.
Diante dessa conjuntura, é perceptível a inexistência de uma oposição que de fato preocupe-se com os problemas básicos de Macaúbas, já que a mesma representa a continuidade do ranço do coronelismo da cidade. Oposição esta que é representada pelas famílias que tradicionalmente concorrem às eleições, que se aliam com tudo e com todos, sem preocupação com a ética e a coerência na política.
Reafima-se aqui mais uma vez que a questão cultural é um empecilho à boa política, concretizando os interesses de manutenção da velha estrutura. É nesse sentido que o povo acaba sendo vítima e algoz ao mesmo tempo; vítima porque sempre refém dos interesses políticos escusos, e algoz, porque apesar de ambicioso por mudança, participa da criminosa e antidemocrática compra de votos na cidade, ratificando a máxima do “ganha quem compra mais”. Nós, como partido e também como cidadãos indignados com essas práticas, assumimos o dever de combater, deixando claro que o primeiro passo, como sempre, passa pelo projeto de instrução política e educacional da população, que sempre reacende a chama da esperança do sonho por uma política melhor.
Entendemos que o diálogo e o debate são ferramentas indispensáveis no campo político, de modo a enriquecer as decisões, minimizando os erros e construindo uma verdadeira democracia, plural e participativa. Se assenhorar dos problemas que assolam o nosso município é tão importante quanto instruir a população dos seus direitos e garantias, assegurados em leis e vastamente tutelados na Constituição Federal. Portanto, o poder executivo e legislativo municipal têm, acima de tudo, obrigações para com o povo do município, na qualidade de agentes políticos e verdadeiros prestadores do serviço público, que são.
Sabemos das dificuldades que iremos encontrar, mas esse projeto representa uma real possibilidade de mudanças no panorama político local. Significa a esperança para o povo de Macaúbas. É uma semente que estamos plantando, e depositamos em vocês, homens e mulheres, crianças, jovens, adultos e idosos do município a responsabilidade de cultivá-la, para que no futuro próximo Macaúbas possa colher os seus frutos.
As eleições de 2016 serão a mudança, mas nossa luta será diária.
·.
PSOL, um partido necessário.
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